segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Olhos Albertos

Marcelo Mário de Melo

Ao poeta Alberto Cunha Melo


Raio-luz que aclara e corta
a trama o travo o tumor.

Mão que aponta na vitrine
o lixo o calo a mordaça.

Tela timbre sopro fogo
flecha exata voz alerta.

Pá lavrando vida livre:
flores de olhos acesos.


Agosto - 2003

Nenhum comentário: